terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O palco




Escolhi a dedo o melhor figurino
Subi ao palco ainda sem aplauso
Para ser, sem fazer questão.
O publico ria com minhas cenas
E eu chorava de emoção.
As falas eram de improviso
O branco vinha sem razão.
Choquei nas cenas sem sentido,
Emocionei com o dramalhão.
E assim, correndo o risco,
Por entre lágrimas e sorrisos
Feneceu minha timidez
E o medo da opressão.
O publico já tão pouco intimista,
E eu capaz de perder a razão.
Notei-me responsável,
Pelo fracasso ou a eterna adoração.
Fiquei famosa no palco da vida
Sujeita a critica boa ou não.

.

.

H.I.

2 comentários:

Picerno, T., filosofando de batom disse...

Querida continue seu caminho com ânimo.
Mantenha seu olhar bem aberto para o mundo pois ele, de uma forma geral e sem os pré-conceitos lhe trará muita inspiração.
Quando encontrar uma flor ou uma pedra em seu caminho, nunca as despreze elas têm igual importância para o nosso crescimento pessoal e profissional.
Boa sorte!!!
Fico feliz por ter uma filha tão talentosa.
Beijos
TM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Picerno, T., filosofando de batom disse...
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